As mulheres passam por diversas mudanças ao longo da vida. A Weekend ouviu a médica ginecologista e obstetra Giovana Mercuri Quitério Brunet (CRM 105650 e RQE 29410) sobre os métodos inovadores que permitem melhor qualidade de vida em cada fase. Ela explica que, na infância os ovários ainda estão adormecidos e na adolescência, quando o eixo hormonal é ativado, iniciam-se as transformações físicas que permitem à mulher engravidar. “Nos dias de hoje, é cada vez mais frequente programar a gestação. Para isso, usamos os métodos anticoncepcionais. Além dos tradicionais como pílulas, injeções, camisinhas e DIU de cobre, dispomos hoje de métodos modernos, eficazes e reversíveis”, diz.
Membro titular da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, membro da Associação Brasileira de Cosmetoginecologia e supervisora do Programa de Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia da Prefeitura de Guarulhos, além de preceptora do curso de Medicina da Unisa, ela enumera esses métodos:
DIU hormonal: libera pequena quantidades de hormônio dentro da cavidade uterina o que reduz a menstruação e cólica. Mantém a maioria dos ciclos com ovulação sem alterar a lubrificação vaginal e a libido. Duração de 5 anos.
Implantes hormonais: dispositivo inserido no braço. Reduz menstruação e cólica. Bloqueia a ovulação e portanto, melhora sintomas da TPM. Duração de 3 anos.
“Após os 40 anos, a mulher entra no climatério, fase de novas mudanças. Os ovários, já envelhecidos, reduzem pouco a pouco a produção dos hormônios femininos, trazendo sintomas como fogachos, irregularidade menstrual, perda de urina, ressecamento vaginal e irritabilidade. Sabe-se que hoje vivemos mais do que antigamente. Muitas vezes passamos mais de metade da vida nessa fase pós-menopausa, convivendo com alterações que causam transtornos e queda significativa da qualidade de vida. Pensando nisso, muitos estudos foram realizados e avanços na tecnologia nos permitem hoje oferecer tratamentos que promovem bem-estar e melhora da qualidade de vida”, explica.
Cadeira com tecnologia Hifem: promove 11 mil contrações em cada sessão de 28 minutos. Estimula e fortalece os músculos da pelve, previne e trata perda de urina e flacidez causada pela gestação e parto. Melhora lubrificação vaginal e a força dessa musculatura. Indicada para homens e mulheres, de todas as idades. Indolor, confortável, sem necessidade de se despir.
A médica relata que existem dois protocolos oferecidos por essa tecnologia: “Protocolo 1, para quem tem incontinência urinária, e protocolo 2, para quem não perde urina, mas quer ou precisa fortalecer a musculatura pélvica para benefícios como melhora da lubrificação vaginal e desempenho sexual. São 6 sessões de 28 minutos, sendo duas vezes por semana por 3 semanas”.
Radiofrequência vaginal microablativa e laser de CO2: estimulam a produção de colágeno na região vaginal e vulvar. “O colágeno é responsável pela elasticidade vaginal e está relacionado à produção hormonal. Quando a produção de estrogênio (hormônio feminino) se torna reduzida em decorrência da idade ou devido a tratamento para cânceres, ocorre a atrofia (ressecamento) da mucosa vaginal, tornando-a seca e espástica. São necessárias 3 sessões, sendo uma sessão por mês, por 3 meses”, esclarece.
Tratamentos hormonais: “Podemos oferecer ao nosso corpo os hormônios que os ovários deixaram de produzir. São diversas formas: comprimido, creme vaginal, creme transdérmico e implantes. Previnem e tratam os sintomas que atrapalham nosso dia a dia e interferem na nossa liberdade, através da retomada do equilíbrio hormonal”, diz.
Conclui recomendando que as mulheres conversem com seu ou sua ginecologista. “É o especialista com a expertise e conhecimento para tratar a mulher como um todo. Invista na sua saúde, na sua qualidade de vida. É o melhor presente que você pode se dar”, afirma.
Serviço:
Clínica Brunet
Rua Luiz Gama, 239 – Centro – Guarulhos
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