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Moradores da Vila Progresso cuidam da praça Nelson Coura Martinho

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Há vários meses, moradores das ruas Aracy Ubirajara e Silva e Iracema Ubirajara Celeste, na Vila Progresso, tomaram a iniciativa de dar um toque pessoal à praça Cel. PM Nelson Coura Martinho, plantando diversas mudas de plantas e substituindo as pichações que cobriam o muro ao fundo por singelas releituras da obra de Romero Brito.

O projeto do mural foi de Izilda de Ciampis dos Reis, que contou com a ajuda de Maria Helena Callera Pedrosa e Maria Nazaré Lopes, além da colaboração do vizinho Agostinho e uma ou outra participante que, de uma forma ou outra, também contribuiu para melhorar o visual do local, deixando ali a marca de quem zela pelo entorno com o mesmo carinho que o faz pela própria moradia.

Aos poucos, as plantas se firmaram e dão um aspecto de preservação, ainda que a praça requeira cuidados nas calçadas, o que deve ser providenciado pelo poder público, bem como proceder a uma poda de limpeza, já que muitos galhos secos das árvores venham caindo, colocando em risco os transeuntes. A colocação de aparelhos de ginástica é também uma reivindicação da população local.

Há algum tempo, moradores dali chamaram a reportagem do Click Guarulhos para denunciar o corte de árvores da praça. Desta vez, a internauta Aurora Noda – que por ali passeia com os cães que adotou – propôs que mostrássemos a atitude positiva de seus vizinhos, que dão um exemplo de exercício de cidadania, que bem pode ser reproduzido por pessoas de toda Guarulhos, podendo muito bem iniciar neste 8 de dezembro, dando um belo presente à cidade.

O pé de romã tem um significado especial para Aurora: foi plantado quando seu neto Nícolas retornou para casa, após ficar internado em hospital. Os frutos representam um momento de muita emoção para sua família e todos os amigos.

 

Quem foi Nelson Coura Martinho

O tenente-coronel Nelson Coura Martinho, que denomina a praça, era comandante do 15o. Batalhão da Polícia Militar, em Guarulhos, quando foi assassinado a tiros na Vila Galvão. As investigações giraram em torno da possibilidade de latrocínio ou algo em torno da função que exercia, mas nunca se chegou aos autores do crime.


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