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Três em cada quatro crianças são expostas a violência

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Num mundo cada vez mais globalizado e tecnológico, pais e cuidadores sentem-se confusos sobre os limites do filho nesse novo e imenso universo de inovações diárias.

Pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) indicou que três em cada quatro crianças entre 2 e 4 anos são expostas regularmente a algum tipo de violência pelos pais ou cuidadores. Outro levantamento, da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, revela que 67% dos pais brasileiros relataram dar chacoalhões, palmadas, pegar com força no braço e chamar o filho de burro ou chato durante a pandemia.

A escritora, educadora parental, fundadora e diretora da Juntos Educação Parental, Stella Azulay, explica que quase todas as famílias se sentem perdidas na hora de tomar decisões em relação aos filhos.

“Questões como quanto tempo eu deixo no celular, ajudo na lição de casa ou não, deixo chorar na cama para dormir, como colocar limites, como criar um vínculo de confiança desde pequeno são muito comuns entre os pais”, aponta.

Segundo ela, no meio de um mundo de informações, várias direções e funções diferentes, é natural que os pais se sintam inseguros.

 

A educadora comenta que a educação parental contribui para ajudar os pais a transformar informação em conhecimento.

“A educação parental na prática traz conhecimento para que os pais tenham mais tranquilidade na hora de tomar decisões, fazer escolhas, criar vínculos com os filhos. Orientamos os pais para que eles possam desempenhar seu melhor e para que a próxima geração seja melhor que a nossa”, afirma.

O tema está ganhando cada vez mais relevância no Brasil e vai fazer parte do calendário nacional. A educação parental vai integrar o Dia da Família, celebrado em 15 de maio, ganhando visibilidade maior e status mais relevante.

Segundo Stella, a educação parental desenvolve a parentalidade, que envolve uma série de conceitos como saúde mental, psicologia positiva, pedagogia, alimentação saudável, desenvolvimento sócio-emocional, maternidade, paternidade, parentalidade atípica, carreira, sono, tecnologia, comunicação, educação financeira e disciplina positiva. Ela comenta que a Juntos oferece conhecimento e bem-estar, empoderando os pais em suas funções educadoras.

“Pais bem preparados podem preparar melhor os filhos para os desafios da vida no século 21. Queremos que os pais possam exercer essa função em sua melhor versão, com mais tranquilidade e sabedoria”, alega.

Pilares da educação parental

Stella explica que a educação parental pode ser baseada em três grandes pilares: investir em conhecimento, desenvolver a função educadora dos pais e tratar feridas abertas da sociedade. “Esses pilares se juntam e formam nossa missão, nossa visão na Juntos”, conta.

A educadora parental exemplifica que qualquer pessoa interessada em um futuro profissional de sucesso investe seus principais recursos no conhecimento, como tempo, energia e dinheiro.

Relações familiares

 

A educação parental é um processo de transformação através da família.

“Todo mundo já sentiu na pele as dores e os amores das relações familiares. Todo mundo que pode se empoderar disso, por ter contato com crianças e adolescentes, representa uma gota nesse grande oceano de transformação do mundo através da educação parental”, afirma Stella.

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