A Justiça de Pernambuco determinou a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima no âmbito da Operação Integration. As informações foram divulgadas inicialmente pelo jornal Folha de S.Paulo.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. A decisão foi publicada depois que o Ministério Público devolveu o inquérito à Polícia Civil, pedindo a realização de novas diligências e recomendando a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares.
Segundo a juíza, não existe, “no momento, nenhuma outra medida cautelar menos gravosa capaz de garantir a ordem pública”.
A operação é a mesma em que a advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra foi presa. Na ação, a Polícia Civil pernambucana investiga uma organização criminosa que praticava lavagem de dinheiro e exploração de jogos ilegais.
No dia em que a operação foi deflagrada, a Polícia Civil de São Paulo apreendeu um avião que pertencia à Balada Eventos e Produções, empresa de Gusttavo Lima.
O advogado da empresa afirmou que a aeronave, com o prefixo PR-TEN, havia sido vendida para a empresa J.M.J. Participações, mas a Anac informou que havia uma negociação, porém a empresa de Gusttavo Lima ainda constava como proprietária do avião.
No dia seguinte à apreensão do avião, o cantor Gusttavo Lima usou as redes sociais para dizer que não tinha nada a ver com o avião apreendido durante a Operação Integration.
“Esse avião foi vendido no ano passado. Honra e honestidade foram as únicas coisas que sempre tive na minha vida, e isso não se negocia”, escreveu Gusttavo Lima.
A defesa do cantor ainda não se manifestou.
*Fonte: UOL e Infomoney