A 17a. fase da Operação Lava Jato foi batizada de “Pixuleco” porque esse termo seria usado pelo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, para referir-se a propinas.
É uma expressão que seria usada quando um irmão está apertado de grana e pede ao outro: “Você me arruma uns pixulecos para eu completar a mensalidade da faculdade?”. Ou seja, uma ninharia, pouco dinheiro. Para quem lida com muitos milhões, uns poucos milhões é pixuleco, né?!!
Por falar em pixuleco, o blog do jornalista Fernando Rodrigues divulga que nos bastidores políticos a aposta é que o irmão e sócio do ex-ministro José Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, bem como Roberto Marques (ex-assessor de Dirceu e que é conhecido pelo apelido Bob), que foram presos hoje, não aguentariam ficar calados por muito tempo, preferindo talvez aderir à delação premiada. A sorte dos mais próximos à cúpula petista seria o fato de ter sido decretada prisão temporária. O temor é que o juiz Sergio Moro a transforme em preventiva, o que pode fazer com eles permaneçam mais tempo detidos, mais tempo para pensar na vida lá fora e, de repente, sentirem uma louca vontade de contar tudo que sabem.
Enquanto estiverem na mesma cela que Zé Dirceu, é lógico que eles não se lembrarão de nada.
Se fosse no tempo da ditadura, iriam se lembrar à base de petelecos.
Mas, felizmente, vivemos na Democracia e as instituições estão em pleno funcionamento. Não fosse assim, gente graúda assim não seria presa, menos ainda um almirante, como aconteceu semana passada.
Quando as instituições funcionam de verdade, não há pixuleco que resolva.
