A cultura africana, representada em máscaras, esculturas e ferramentas sacras, está presente na mostra África em Nós, em cartaz na Biblioteca Monteiro Lobato até 18 de outubro. A entrada é franca.
Podem ser vistas na exposição 15 peças e, entre as mais intrigantes estão máscaras Wolof, simbolizando os povos caçadores do Senegal, confeccionadas em madeira polida e encerada. Coloridas, as máscaras trazem aves no topo, num conjunto estético de beleza e manifestação artística.
Já a máscara Yorubá sensibiliza pelo desenho e pela arte do entalhe. Confeccionada em madeira polida, traz um elefante na parte superior, cujo desenho se mescla à própria composição. E o elefante tem um porquê: representa a inteligência emocional.
África em Nós também traz arte sacra Yorubá, com duas peças em madeira polida, búzios e aplicação de couro. As peças, postas de costas uma para a outra, simbolizam homem e mulher. Elas representam a sociedade Ogboni (uma sociedade secreta africana) e o equilíbrio entre o homem e a mulher.
As peças de África em Nós integram o acervo do pesquisador de religiões africanas Gilberto Ferreira (Ogan Gilberto) e foram coletadas durante suas viagens.