Nesse sábado, 26, às 20h, terá início a 1ª Mostra de Artes do Corpo de Guarulhos. Sediado no Espaço Arranca, o evento tem a proposta de apresentar trabalhos recentes de artistas de dança e performance da cidade e promover debates sobre as proposições exibidas, pesquisas nas artes do corpo e o fazer artístico no município guarulhense. Para essa edição, a Mostra traz três solos de curta duração: o premiado ‘Só’, do Núcleo Extedoe; além dos inéditos, na cidade, ‘Corpo e Corda’, da Cia Aymelek; e ‘Experimento 1 ou Como Enterrei meu Sexo’, de Edson Raphael.
A 1ª Mostra de Artes do Corpo de Guarulhos terá entrada gratuita e indicação classificativa para maiores de 16 anos. Os interessados podem obter mais informações e reservar lugares por meio do email nucleoarranca@hotmail.com.
Confira abaixo as sinopses das obras a serem apresentadas:
SÓ
A performance “Só” parte de um estado de espírito abstrato que é a solidão e em cima dessa temática trabalha num diálogo com as artes plásticas e cênicas em uma linguagem contemporânea sempre focada na pesquisa do corpo-criador.
CORPO e CORDA
A performance “Corpo e Corda” tem como idéia trazer elementos das possibilidades melódicas dos instrumentos de corda com intenção de impulsionar outras conexões com a dança, suscitando novos movimentos, novas combinações, gestos, direções, atmosferas. A pesquisa se concentra na “osmose” entre os movimentos de dança e os sons da corda, trabalhando intimamente essas duas linguagens com objetivo de que o primeiro absorva o último e devolva os movimentos “contaminados” dessa sonoridade. Para esse projeto, a inquietações sonoras são provocadas pelo guitarrista Will Carbônica e interpretadas por Khalina Aymelek.
EXPERIMENTO 1 OU COMO ENTERREI MEU SEXO
Sinopse: Experimento 1 ou Como Enterrei meu Sexo tem a proposta de discutir a sexualidade do indivíduo negro e gay por meio de uma metáfora corporal que une dança contemporânea e elementos performáticas. O experimento toma forma a partir de inquietações e vivências acerca da objetificação e hiperssexualização deste corpo negro, da violência social que o agride e isola, e do momento de retomada e ressignificação do seu sexo.