A deputada Tia Eron (PRB/BA) havia sido liberada pelo partido para votar como quisesse na Comissão de Ética que julgava o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB/RJ).
Embora a opinião pública em absoluta maioria defenda que ele seja cassado, temia-se que, por razões pessoais ou quaisquer outras, ela votasse pela absolvição. Diante dessa hipótese, escrevi no domingo que a decisão dela poderia atrapalhar os planos eleitorais dos deputados Celso Russomano (em São Paulo) e Jorge Wilson (em Guarulhos).
Durante seu discurso, Eron dava a entender que votaria a favor de Cunha, mas, ao final, optou por votar por sua cassação. Ufa! – devem ter dito os dois pré-candidatos a prefeito.
