A família do professor Artur Carlos Rocha, 38 anos, desaparecido desde a sexta-feira, 15, reconheceu o seu corpo, no Instituto Médico Legal, pelas digitais.
Ainda não se sabe quais as circunstâncias do homicídio. Ele foi encontrado morto, nas margens do rio Tietê, em adiantado estado de putrefação, com o rosto desfigurado, o que demonstra ter sido assassinado com requintes de crueldade. Seu carro, um Corsa Preto, foi localizado estacionado próximo ao Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.
Sua irmã, Lidiane, em vídeo nas redes sociais, solicita que as pessoas evitem especulações sobre o que pode ter ocorrido, deixando a cargo da Polícia Civil as investigações, esperando que quem cometeu o crime seja identificado e receba a devida punição.
Artur Carlos da Rocha era bastante engajado com movimentos sociais e dedicava boa parte de seu tempo ao Cursinho Comunitário A-Sol, no Jardim São Francisco. Ele se candidatou ao cargo de vereador em Guarulhos, pelo Partido dos Trabalhadores (PT), por duas vezes. Em 2016 obteve 1.596 votos; já em 2012, recebeu 1.117 votos. Em ambas as eleições ficou na suplência. Ele era conhecido, tanto na cidade quanto na comunidade, como “professor Artur do Cursinho”.
Nas redes sociais muito amigos e alunos lamentaram a trágica morte de Artur. O velório ocorreu na madrugada desta quarta-feira, 20, no Cemitério Vertical, na Vila Rio de Janeiro. O corpo de Artur foi transportado para Minas Gerais, onde será sepultado.
*Informações atualizadas na manhã desta quarta-feira, 20