Em meio à ampliação da sua rede, o X Supermercados busca também ampliar a variedade de produtos oferecidos aos clientes. Uma das prioridades da rede é dar opções para todos os consumidores, inclusive aqueles que precisam de produtos difíceis de serem encontrados.
“Antes eu tinha que buscar alimentos em diversos lugares. Em Guarulhos quase não tem; então eu ia para São Paulo em busca de algo próximo do que preciso para comer”, afirma a educadora Ana Maria Antunes, dona do espaço multidisciplinar Educando os Sentidos.
Ana sofre de uma doença autoimune chamada celíaca, desencadeada pela ingestão de glúten. O glúten é uma proteína que está presente nos cereais: trigo, centeio, cevada (e na aveia por contato cruzado). A doença celíaca é caracterizada pela inflamação crônica da mucosa do intestino delgado e resulta em má absorção intestinal e manifestações clínicas que podem chegar ao câncer intestinal.

“Essa busca por alimentos em São Paulo foi modificada recentemente com a instalação das novas unidades do X aqui em Guarulhos”, aponta Ana, moradora do Bom Clima. “A rede trouxe para suas gôndolas uma vasta linha de produtos que atendem a necessidade de todos e, também, de pessoas que têm a doença celíaca”.
Segundo a educadora, poucas lojas em Guarulhos têm produtos sem glúten. “E são quase sempre os mesmos produtos. No X tem uma variedade maior, como waffles, cereais, cream crackers, outros tipos de bolos, salgadinhos, iogurte e macarrão”, disse.
Para o CEO do X Supermercados, o empresário Silvio Alves, o depoimento de Ana recompensa todo o esforço da rede em oferecer opções que vão além do público em geral. “Nossa preocupação é justamente atender bem a todos os públicos. Temos clientes, com a Ana Maria, que necessitam de algo específico. Fico feliz de poder atender essa necessidade”, afirmou.
Fique atento aos sinais da doença celíaca
A doença celíaca ocorre em pessoas com tendência genética à doença. Geralmente aparece na infância, nas crianças com idade entre 1 e 3 anos, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive em pessoas idosas.
“Eu só descobri há cerca de 5 anos, depois de experimentar todo tipo de alimento, como pães, pizzas, bolos, doces e tudo mais”, explica Ana Maria. “A primeira reação ao descobrir a doença é a negação. Pensamos que comer só um pouquinho não vai fazer tão mal assim. Depois, ao observar os benefícios de uma dieta sem glúten e conseguir viver sem enxaqueca, diarreia, tontura, vertigem, prisão de ventre, barriga inchada, problemas de pele, iniciamos o tratamento e excluímos tudo que contém glúten”.
A prevalência mundial de doença celíaca é estimada em 1% da população. No Brasil ainda não existem estudos para saber a prevalência entre os brasileiros. Já foram feitos estudos em algumas cidades brasileiras, com metodologias e resultados diversos ao longo das últimas décadas. Um desses estudos, realizado pela UFPE em 2007, encontrou uma prevalência de 0,84% em uma população brasileira (1 celíaco em cada grupo de 119 pessoas).
O único tratamento é uma alimentação sem glúten por toda a vida. A pessoa que tem a doença celíaca nunca poderá consumir alimentos que contenham trigo, aveia, centeio, cevada e malte ou os seus derivados (farinha de trigo, pão, farinha de rosca, macarrão, bolachas, biscoitos, bolos e outros). A doença celíaca pode levar à morte se não for tratada.
Serviço
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