Uma obra iniciada nesta semana na praça Getúlio Vargas está causando polêmica. A Associação dos Amigos do Patrimônio Histórico (Aapah) divulgou nas redes sociais e enviou material a órgãos de Imprensa com críticas à iniciativa, afirmando estar havendo desrespeito à lei, porque tais obras teriam de passar pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, o que não foi feito.
Em síntese, a entidade alega que a praça é um bem de relevância histórica e arquitetônica e que qualquer obra que venha a alterar o conjunto de bens tombados precisa passar pelo crivo do Conselho e que, não sendo feito isso, a obra seria ilegal.
A Aapah questiona também o aterramento da área do antigo chafariz. Entendem os membros que o local deveria ser revitalizado e não alterado.

Segundo a entidade, membros do Conselho do Patrimônio Histórico teriam ficado surpresos com o início das obras, sem que tenham sido informados sobre o que se pretende fazer na praça.
Solicitamos à Assessoria de Imprensa da Prefeitura para informar que obras estão previstas na praça Getúlio Vargas e por qual motivo as alterações não foram submetidas ao Conselho do Patrimônio Histórico. Reproduzimos a resposta:
“Em virtude do aumento de casos de dengue a Secretaria de Administrações Regionais iniciou uma obra emergencial na fonte da praça Getúlio Vargas, que vinha se tornando um foco de larvas do mosquito que transmite a doença. No espaço, que não será demolido, será feito um jardim provisório. Vale ressaltar que a secretaria vem trabalhando para viabilizar um projeto para a revitalização da praça.”