Com o comparecimento de 690.677 eleitores, foi concluída a votação em segundo turno para prefeito de Guarulhos, neste domingo, 27 de outubro.
Deixaram de votar nada menos de 261.121 eleitores, o que corresponde a 27,43% dos mais de 951 mil eleitores cadastrados na cidade.
Entre os que compareceram, 24.661 eleitores deixaram o voto em branco (3,56%) e 47.800 anularam o voto (6,92%); no total foram 10,48% dos que compareceram os que preferiram não escolher nenhum candidato.
Somando-se os ausentes aos que deixaram em branco ou anularam, chega-se a 333.532, o que corresponde a 35,04% do eleitorado guarulhense; mais de um a cada três eleitores.
O candidato do PL, Lucas Sanches foi eleito prefeito com 361.971 votos (58,55% dos votos válidos), ante ao ex-prefeito Elói Pietá (Solidariedade), que obteve 256.295 votos (41,45% dos votos válidos).
No primeiro turno, Lucas havia obtido 213.212 votos; Elói, 191.188. Do primeiro para o segundo turno, Lucas cresceu 69,77% enquanto Elói cresceu apenas 34,05%.
O candidato vitorioso praticamente conseguiu arrebatar os votos de todos os eleitores que votaram em Jorge Wilson Xerife no primeiro turno (129 mil) e parte dos votos dados a Márcio Nakashima e Waldomiro Ramos, pois obteve o apoio de todos os vereadores da base de sustentação do prefeito Guti, inclusive dos não reeleitos, bem como dos aliados de Guti eleitos pela primeira vez. Já Pietá basicamente só conseguiu parte preponderante dos votos que haviam sido dados a Alencar Santana, pois muitos petistas fatalmente preferiram anular o voto ou ausentar-se, e parte dos votos que haviam sido destinados a Nakashima e Ramos.
Comentários de bastidores da política dão como certa a nomeação de pelo menos dois vereadores da base de sustentação de Guti para o secretariado, para abrir espaço para a posse de dois primeiros suplentes: Romildo Santos (PSD) e Geraldo Celestino (Mobiliza). Cogita-se que o novo prefeito também deve nomear para secretária de Educação a primeira suplente do Novo, Fábia Costa, subsecretária da atual gestão. O vereador Jorginho Mota (Agir), não reeleito, é cotado para ocupar alguma posição no governo, como retribuição ao seu apoio a Lucas Sanches no segundo turno. O mesmo deve ocorrer com os não reeleitos Sandra Gileno, Wesley Casaforte e Márcia Taschetti; e, talvez, Vanessa de Jesus ou o atual vice-prefeito, Jesus Roque Freitas.