Em 24 de agosto de 1954, o então presidente Getúlio Vargas, eleito pelo voto popular em 1950 para um novo mandato, sentindo-se pressionado, resolve pôr fim à própria vida.
Em 25 de agosto de 1961, o então presidente Jânio Quadros, eleito pelo voto popular em 1960, sentindo-se pressionado, resolve pôr fim à angústia e renuncia ao mandato.
Em agosto de 2015, a presidente Dilma Roussef é pressionada pelo oposição e mesmo por setores que a apoiaram em sua reeleição, em 2014, a renunciar ao mandato, ao mesmo tempo em que há no Congresso um pedido de seu impeachment. Para não ser acusado de estar sendo vingativo por ter sido denunciado na Operação Lava-Jato, cogita-se que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mande arquivar o pedido de impeachment. No entanto, como prevê o Regimento Interno, qualquer deputado pode recorrer da decisão de Cunha e, por maioria simples, ser aberto o processo contra Dilma.