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Cosméticos: alergia e irritação

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O público feminino está sempre em busca de cosméticos para valorizar e destacar seus pontos fortes e esse filão ganha ainda mais adeptos com a preocupação dos homens em se cuidar. Tanto é que a indústria da beleza é uma das que mais faturam no mundo. Aqui no País mesmo, o setor foi registrar sua primeira retração em 23 anos apenas no começo de 2015. Mas com tantas possibilidades, lançamentos, marcas, linhas e itens, a pele pode não responder tão bem assim a essa “experimentação” toda. E é aí que as alergias começam, principalmente no caso das makes, aplicadas diretamente no rosto.

De acordo com Suely Leiko, coordenadora do setor de dermatologia do Hospital Nipo Brasileiro, o processo alérgico surge quando uma ou mais substâncias contidas em um produto não são reconhecidas pelo organismo. Isso alerta o sistema imunológico, que começa a agir em defesa do corpo humano, resultando em prurido (coceira), eritema (vermelhidão), descamação e, por vezes, pápulas (bolinhas), que surgem no local onde ocorreu a aplicação.

“Ao perceber o surgimento de alguns desses sintomas, é necessário suspender imediatamente o uso do cosmético e removê-lo da pele com água e sabão. Se apenas a remoção não amenizar a situação e o quadro se agravar com o surgimento de edemas (inchaço na pele) ou bolhas, a busca por um serviço de pronto atendimento médico pode ser necessária”, indica ela.

Processo complexo

Por mais que possa parecer simples lidar com uma reação alérgica, descobrir as suas causas não é tão fácil assim, uma vez que é necessário investigar as substâncias alérgenas de cada paciente, individualmente. Luciana Franco Ferreira, dermatologista e proprietária da Franco Ferreira Dermatologia e Cirurgia, explica que uma dermatite de contato por irritante primário, por exemplo, pode aparecer imediatamente após o uso ou ser desencadeada dias, semanas ou até anos depois da exposição. “Sabendo o produto que causou a reação, pode-se fazer um teste para diagnosticar exatamente o que produz a alergia”. O tratamento, que deve ser indicado e acompanhado por um profissional da área, pode ser feito com corticoides de uso tópico ou imunomodulador – que modificam a resposta imunológica do corpo – e cremes e sabonetes.

O mercado dos hipoalergênicos

 

Com certeza, você já ouviu falar que quem tem alergia pode usar maquiagem desde que os itens sejam hipoalergênicos. Isso realmente é o mais indicado, mas você sabia que não existe 100% de garantia que ele não vá causar nenhum efeito adverso? Para lançar um produto assim, os laboratórios fazem o maior número de testes possíveis e vão eliminando todas as substâncias que desencadearam alguma reação. Mesmo assim, é preciso pensar que cada pele reage de uma forma e as mais sensibilizadas ainda podem ficar irritadas. Aqui vale fazer o teste e, caso a alergia surja mesmo assim, descontinuar o uso.

Em constante vigilância

Apesar de não oferecer produtos considerados hipoalergênicos, a marca quem disse, berenice? trabalha em seu portfólio com cosméticos dermatologicamente testados e formulados sem substâncias com potencial para o aparecimento de alergias. É o que conta Marcella Cunha Costa Nogueira, gerente de maquiagem e produto. “Existem pessoas que possuem hipersensibilidade a determinadas matérias primas e materiais. Por isso, temos um sistema chamado cosmetovigilância, que monitora todas as reclamações decorrentes do uso. Nesse processo, são analisadas as reações adversas que surgiram. Isso fornece informações imprescindíveis para o desenvolvimento de produtos cada vez menos suscetíveis a causar alergias”.

De olho nos produtos

Não é só uma reação alérgica que pode irritar a pele durante o uso de makes, outros aspectos importantes devem ser levados em consideração como a conservação e a validade dos itens de beleza. “Produtos conservados em locais inadequados, como ambientes úmidos, fechados ou sujeitos ao sol e calor, podem ser contaminados por fungos ou bactérias, sendo prejudicial à saúde”, reforça Suely Leiko. Já com relação à validade, Luciana recomenda que, caso a data impressa tenha se desgastado ou ficado na caixa que foi descartada, seja observado o estado do produto. “Estando vencido, a cor, textura e cheiro mudam. O pó fica mais compacto e os cremes mais consistentes, por exemplo. […] Usar algo fora da validade aumenta a chance de dermatite de contato e infecção, podendo causar queda dos cílios ou irritação nas pálpebras, face, lábios e até no couro cabeludo, no caso das tinturas”, alerta a profissional.
Ah, vale lembrar também que maquiagem não deve ser emprestada, pois ela pode transmitir doenças como conjuntivite e até herpes labial. #Ficadica .

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