A enfermeira Mônica Calazans, que trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, foi a primeira pessoa brasileira a ser vacinada contra a covid-19.
A aplicação se deu às 15h30 deste domingo, 17/01, logo após os cinco diretores da Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) votarem por unanimidade a favor da liberação emergencial das vacinas Coronavac, da chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e da Oxford/AstraZeninca, em parceria com a Fiocruz.
Mônica é diabética, hipertensa e obesa; portanto, três comobirdades agravantes para quem contrair o vírus. Assim, ela representa vários grupos de risco para a covid-19.
Segundo afirmou em entrevista coletiva o governador João Doria, neste domingo começam a ser vacinados médicos e enfermeiros do Hospital das Clínicas. Ao mesmo tempo, as doses da Coronavac começam a ser transportadas ao depósito do Ministério da Saúde, em Guarulhos, para distribuição a todos os estados brasileiros. A partir desta segunda-feira, 18, a vacinação terá início o plano logístico para distribuição das doses aos hospitais das clínicas de São Paulo, Ribeirão Preto, Campinas e em outras cidades paulistas.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, informou que, de acordo com o que foi definido pelo Ministério da Saúde, estão sendo entregues à área federal 4.636.936 doses da Coronovac, única vacina disponível neste momento no Brasil. Como havia 5.994.576 doses disponíveis, o Estado de S.Paulo ficará com 1.357.640 doses.
Mônica Calazans incentivou a população a vacinar-se e agradeceu pela oportunidade de ser a primeira vacinada. Disse ter orgulho de sua profissão, ter sido vítima de chacotas por defender a vacina e participar da pesquisa para sua implementação. Mas que está em paz com sua consciência por ter contribuído com a ciência.
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Enfermeira do Emílio Ribas é a primeira vacinada contra a covid no Brasil
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