Em mensagem de vídeo, o ex-governador Márcio França (PSB) anunciou na sexta-feira (8/7) que desiste de disputar o governo de São Paulo. Ao que tudo indica, irá concorrer a uma vaga ao Senado.
Sua decisão atende a acordo firmado com o grupo do ex-presidente Lula (PT), que tem como vice o ex-governador Geraldo Alckmin (ex-PSDB, agora no PSB) na pré-candidatura ao Palácio do Planalto. Pelo acordo, quem estivesse melhor nas pesquisas teria o apoio do outro. O pré-candidato do PT, Fernando Haddad, aparece em primeiro lugar em todas as pesquisas até agora divulgadas, incluindo a do Instituto Genial/Quaest, divulgada na quinta-feira (7/7), na qual obteve 35%. A desistência de França reforça o bloco, para enfrentar no eventual segundo turno o ex-ministro Tarcísio Freitas, que tem 14%, ou o atual governador, Rodrigo Garcia (ex-DEM, agora no PSDB), que tem 12% na mesma pesquisa.
“Há tempos atrás eu prometi, foi muito difícil, mas eu me comprometi que quem estivesse à frente nas pesquisas poderia ser o candidato do nosso campo político. E aqui tem palavra, você sabe disso. É por isso eu decidi apoiar agora a candidatura do Fernando Haddad para governador, ele reuniu essas condições e está à frente nas pesquisas. Fernando, vai você, vamos juntos! E é a hora de defender, antes de tudo, a democracia”, disse França. Haddad também divulgou vídeo agradecendo o gesto do ex-governador.
Nas pesquisas para o Senado, que tem apenas uma vaga em disputa neste ano, Márcio França surge liderando. No levantamento do Genial/Quaest, ele consta com 27% das intenções de voto. Em seguida vêm: Paulo Skaf, com 13%; Carla Zambelli, com 9%, e Janaína Paschoal, com 7%.