Preocupado com o risco de desastres em decorrências de incêndios florestais, de desabastecimento de água e de aumento da emissão de fumaça, o Governo do Acre declarou estado de alerta ambiental.
O decreto, publicado na sexta-feira, 9, no Diário Oficial acriano, levou em conta a escassez de chuvas desde o primeiro semestre, e que deve permanecer por mais três meses, com severa diminuição do nível dos rios e da Umidade Relativa do Ar.
Com a medida, será criada uma sala de Situação de Alerta Ambiental coordenada pela Defesa Civil e com o apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e do Corpo de Bombeiros Militar do Acre.
A equipe deverá adotar medidas como diagnosticar a situação das queimadas e ocorrência de chuvas nos municípios, mobilizar militares para o combate e controle de queimadas e desenvolver ações de orientação e educação ambiental para sensibilizar a população sobre o uso indevido do fogo, que é crime ambiental.
De 1º de janeiro a 9 de agosto deste ano, o Acre registrou 1.257 focos de incêndio e está em quinto lugar entre os estados da Amazônia que mais registraram queimadas, segundo informações do governo acriano.
Dia virou noite em São Paulo
Fenômeno inusitado surpreendeu os paulistanos na tarde desta segunda-feira 19, quando o céu da capital paulista ficou bem escuro por volta das 14h30. Nas redes sociais diversos internautas postavam fotos para “comprovar” que o dia tinha virado noite.
Capital paulista “virou noite” às 14h30: carros com faróis acesos e iluminação publicas ligada – Foto: Jorge Araujo/FP Capital paulista “virou noite” às 14h30: carros com faróis acesos e iluminação publicas ligada – Foto: Jorge Araujo/FP
Segundo o Climatempo, a escuridão ocorreu por causa da combinação atípica de fumaça proveniente de queimadas e da umidade trazida pela frente fria que atinge o Estado São Paulo. O aumento da umidade favoreceu a formação de nuvens baixas, bastante carregadas e de névoa na capital. Fora isso, ventos trouxeram a fumaça de queimadas na região amazônica para a Grande São Paulo.
Segundo ambientalistas o número de queimadas aumentou demasiadamente nos últimos sete meses. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), até este domingo ,18, foram registrados 71.497 focos de queimadas — o que reprsenta alta de 82% em relação ao mesmo período do ano passado.
O recorde anterior era de 2016, com 66.622 registros no mesmo período. Depois do Amazonas, o estado que mais sofre com o problema é o Acre. Só nesta segunda-feira 19, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) detectou 813 focos de queimadas que cobriram o bioma da Amazônia.
*Com informações do Portal EBC e Revista Veja